quarta-feira, 30 de abril de 2014

A BENÇÃO DO TRABALHO

PARA REFLETIR:
O trabalho é uma lei natural. Da mesma forma que a alimentação e o sono, ele é imprescindível para uma vida equilibrada e saudável. A necessidade de laborar constitui um precioso auxiliar do progresso.
Ao movimentar seu corpo e sua inteligência para atingir um objetivo, o homem aprimora-se. No setor profissional a criatura vê-se obrigada a certas disciplinas que depois carreia para os demais setores de seu viver.
Em sua profissão, a pessoa precisa observar horários, ser gentil e cordata, acatar determinações dos superiores. Essa disciplina, com o tempo, burila os aspectos mais ásperos da personalidade.
A obediência gradualmente vai reduzindo o âmbito de atuação da vaidade e do orgulho. A pontualidade torna-se um saudável hábito, que evidencia respeito pelos semelhantes. A gentileza, a princípio forçada, lentamente torna-se um modo de ser.
A inteligência, ao concentrar-se na solução de específicos problemas, ganha novo brilho e expande-se. Assim, sob os aspectos intelectuais e moral, o trabalho é uma bênção. Mesmo quem possui fortuna, necessita trabalhar como um imperativo de equilíbrio.
É que o desempenho de um ofício dá ao homem a possibilidade de ser um elemento útil na sociedade. Essa sensação de utilidade faz bem ao ser humano, permitindo-lhe vislumbrar uma finalidade maior em sua existência.
Contudo, muitas pessoas consideram o trabalho como se fosse um castigo. O final de semana é aguardado como uma libertação, ao passo que a segunda-feira é amplamente lastimada. Grande contingente de homens deseja aposentar-se o mais cedo possível.
Eles não se preocupam se com isso se tornarão pesados para a sociedade, por inúmeras décadas. No anseio de livrar-se do dever de trabalhar, contam em anos, meses e dias o tempo que falta para sua aposentadoria.
Tal modo de pensar e sentir evidencia uma percepção equivocada do viver. A vida não possui como objetivo o descanso. Descansar de forma periódica e temporária é necessário para a restauração das forças.
Mas a finalidade da vida é o aperfeiçoamento contínuo, proporcionado pela utilização dos próprios talentos na construção de um mundo melhor. Ao tornar-se inativo, todo organismo vivo tende para a decrepitude.
O movimento e a atividade garantem a manutenção do vigor. O problema é que muitos se equivocam na escolha de suas atividades. A ganância frequentemente faz com que a profissão seja escolhida mais pela boa remuneração que proporciona do que pela vocação. 
Ocorre que desempenhar voluntariamente uma atividade de que não se gosta, podendo-se optar por outra, constitui um enorme peso colocado sob os próprios ombros. O trabalho não se destina somente a garantir a sobrevivência.
Ele também deve proporcionar satisfação íntima. É o que se dá quando alguém sabe que faz bem algo de que gosta e que possui utilidade para os outros.
Mas mesmo quando não se ama a profissão exercida, é possível desempenhá-la com competência e boa vontade. 
Basta que o profissional sinta que está fazendo sua parte na construção de um mundo melhor. Que ele vislumbre a importância do que faz para a harmonia do meio social em que se insere.
Assim, ame o seu trabalho. Considere-o uma bênção que o auxilia a ser melhor a cada dia.

Fonte: mensagenscomamor.com


1º DE MAIO, DIA DO TRABALHADOR!

Uma Singela homenagem aos trabalhadores que emprestam a obra de suas mãos para engrenagem da vida.

No espreguiçar do amanhecer, A aurora abraça o sol,
Acordando homens e mulheres, Para os exercícios no arrebol.

Todos correm para os campos da vida, Na diversidade de suas diferenças. Com mão no arado, pisam forte Exultando suas crenças. 

Valentes, Erguem em seus braços, Bandeiras ferramentas, No quilate responsabilidade No uso a função que alenta.

Seja caneta, bisturi, enxada ou mesmo um liberal, Não importa o instrumento, Todos trabalham igual.

Dignificando o tempo, Marcham ao encontro do promissor, Prosperidade para o amanhã, Recompensa do labor.

Abençoadas são as mãos do trabalhador.

Fonte: Jair Martins

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Dia 23 de Abril, Feriado Estadual, "Dia de São Jorge" Lei 5198/08.

Esse feriado gerou muitas dúvidas, pois até março de 2008 era apenas feriado no município do Rio de Janeiro, mas após 05 de março de 2008 foi aprovado o projeto de lei onde o Governador Sérgio Cabral decretou e sancionou a lei abaixo; desde de então 23 de Abril é SIM Feriado Estadual no Rio de Janeiro.

LEI Nº 5198, DE 05 DE MARÇO DE 2008.

INSTITUI FERIADO ESTADUAL, DIA 23 DE ABRIL, "DIA DE SÃO JORGE."

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica instituído como feriado estadual o dia 23 de abril, "Dia de São Jorge".

Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 05 de março de 2008.


SÉRGIO CABRAL

Governador

FONTE: Secovi Rio

Mais informações:

O Dia de São Jorge é celebrado por várias nações para quem São Jorge é o santo patrono. Entre os países que comemoram a data, destacam-se o Reino Unido, Portugal, Geórgia, Catalunha, Bulgária e pelos Goranis. No Reino Unido, o Dia de São Jorge é também o Dia Nacional. O Dia de São Jorge é também comemorado localmente em Newfoundland (Canadá), no Rio de Janeiro e em Adis Abeba (pela Igreja Copta Ortodoxa Etíope). Muitos países celebram a festa de São Jorge em 23 de abril, que é a data tradicionalmente aceita do falecimento do santo.

FONTE: Duas Barras.com



quarta-feira, 16 de abril de 2014

Governo propõe salário mínimo de R$ 779,79 para 2015.

Informação consta de projeto da LDO de 2015, divulgado pelo Planejamento.Próximo ano será o último com formato de correção determinado por lei.


O governo federal propôs que o salário mínimo, que serve de referência para mais 45 milhões de pessoas no Brasil, suba dos atuais R$ 724 para R$ 779,79 a partir de janeiro de 2015.
O percentual de correção do salário mínimo, pela proposta do governo, será de 7,71% no próximo ano.
A informação consta na proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), divulgada nesta terça-feira (15) pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O documento está sendo enviado hoje ao Congresso Nacional.
O que estava previsto antes
Em 2012, o governo previa que o salário mínimo superasse a barreira dos R$ 800 em 2015. Mas o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ficou abaixo do que o governo esperava naquela época, o que vai resultar em uma alta menor do mínimo.
Pelas regras atuais, o ano de 2015 será o último no qual será adotada a atual fórmula de correção do salário mínimo, ou seja, variação da inflação do ano anterior e do PIB de dois anos antes. Isso foi definido pelo Congresso Nacional no início de 2011.
Para o economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Mansueto Almeida, a decisão sobre a fórmula de correção do salário mínimo não é econômica, e sim política. "O governo tem que mostrar o custo disso e levar o debate para o Congresso [em 2015]. É um tema bastante complicado", avaliou.



A explicação é que a correção do salário mínimo é definida pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), índice de inflação calculado pelo IBGE, do ano anterior ao reajuste, somada ao aumento do PIB de dois anos antes, o que proporciona ganhos reais – acima da inflação – para os assalariados. Essa fórmula foi mantida em 2011 pelo Congresso.
Em abril de 2012, na proposta da LDO do ano seguinte, o governo previa que o salário mínimo somaria R$ 803,93 no começo de 2015. Em março do ano passado, a estimativa do Executivo para o valor do salário mínimo do próximo ano já havia recuado para R$ 778,17 – subindo agora para R$ 779,79.
Último ano da fórmula atual
Para manter esse formato de correção, o novo governo, que toma posse no próximo ano, terá de submeter novamente uma proposta para apreciação do Congresso Nacional - que também contará com novos integrantes. O formato também pode ser alterado, aumentando os ganhos para os trabalhadores, ou, também, diminuindo.
"A regra está fixada até 2015. Caberá, em 2015, discutir qual será a nova regra.  A cada ano, a sua agonia. Vamos deixar a discussão para o momento adequado", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Nova decisão sobre correção
Ele disse que a atual fórmula (inflação mais variação do PIB nominal) permitiu um aumento real (acima da inflação) de 72% para o salário mínimo nos últimos dez anos, o que contribuiu para diminuir as desigualdades sociais no Brasil. Por outro lado, acrescentou o economista, o reajuste real do mínimo impactou as contas públicas – com aumento de gastos com previdência, seguro-desemprego e assistência social –, diminuiu a produtividade da indústria e pressionou a inflação.
"É um tema supercomplicado. No calendário eleitoral, o debate tende a ficar parado, esperando o próximo ano. O  presidente tem de levar para o Congresso e explicar para a sociedade se quer continuar com a regra atual. É uma decisão legítima, mas que tem custos. Qualquer regra tem custos", declarou Mansueto Almeida.
Fonte: g1.globo.com/economia

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Mudanças climáticas ameaçam produtos da cesta básica brasileira

Os impactos das mudanças climáticas no país comprometerão o rendimento das safras de trigo, arroz, milho e soja, produtos fundamentais da cesta básica do brasileiro. Outro problema desembarca no litoral.

Segundo prognósticos divulgados esta semana pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), grandes populações de peixes deixarão a zona tropical nas próximas décadas, buscando regiões de alta latitude. Desta forma, a pesca artesanal também é afetada.

A falta de segurança alimentar também vai acometer outros países. Estima-se que a atividade agrícola da União Europeia caia significativamente até o fim do século. Duas soluções já são estudadas. Uma seria aumentar as importações — o Brasil seria um importante mercado, se conseguir nutrir a sua população e, além disso, desenvolver uma produção excedente. A outra possibilidade é a pesquisa de variedades genéticas que deem resistência aos alimentos diante das novas condições climáticas.

— Os eventos extremos, mesmo quando têm curta duração, reduzem o tamanho da safra — contou Marcos Buckeridge, professor do Departamento de Botânica da USP e coautor do relatório do IPCC, em uma apresentação realizada ontem na Academia Brasileira de Ciências. — Além disso, somos o país que mais queima florestas no mundo, e a seca é maior justamente na Amazônia Oriental, levando a perdas na agricultura da região.

O aquecimento global também enfraquecerá a segurança hídrica do país.

— É preciso encontrar uma forma de garantir a disponibilidade de água no semiárido, assim como estruturas que a direcione para as áreas urbanas — recomenda José Marengo, climatologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e também autor do relatório.

Marengo lembra que o Nordeste enfrenta a estiagem há três anos. Segundo ele, o uso de carros-pipa é uma solução pontual. Portanto, outras medidas devem ser pensadas. A transposição do Rio São Francisco também pode não ser suficiente, já que a região deve passar por um processo de desertificação até o fim do século.

De acordo com um estudo realizado em 2009 por diversas instituições brasileiras, e que é citado no novo relatório do IPCC, as chuvas no Nordeste podem diminuir até 2,5mm por dia até 2100, causando perdas agrícolas em todos os estados da região. O déficit hídrico reduziria em 25% a capacidade de pastoreiro dos bovinos de corte. O retrocesso da pecuária é outro ataque à dieta do brasileiro.

— O Brasil perderá entre R$ 719 bilhões e R$ 3,6 trilhões em 2050, se nada fizer . Enfrentaremos perda agrícola e precisaremos de mais recursos para o setor hidrelétrico — alerta Carolina Dubeux, pesquisadora do Centro Clima da Coppe/UFRJ, que assina o documento. — A adaptação é um constante gerenciamento de risco.

Fonte: Força Sindical

Segurado que recebe até R$ 1.025 tem direito a salário-família

O salário-família é um benefício concedido pela Previdência Social ao segurado que recebe mensalmente até R$ 1.025,81. Ele é pago para cada filho até 14 anos ou menor incapaz de qualquer idade.

O valor pago é definido pela renda do segurado. De acordo com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), são pagos R$ 35 por filho para quem ganhar até R$ 682,50. Já para o trabalhador que receber de R$ 682,51 até R$ 1.025,81, o valor do salário-família cai para R$ 24,66 por filho.

Conforme explica a advogada previdenciária do escritório Innocenti Advogados Associados, Caroline Caires Galvez, o benefício é direcionado às pessoas de baixa renda. “O salário-família é destinado somente a quem recebe até o valor máximo especificado pelo INSS (R$ 1.025,81). É para auxiliar essas pessoas, mas o valor acaba sendo tão pequeno que não permite comprar praticamente nada para uma criança com esse dinheiro por mês”, disse.

Para ter direito ao salário-família não há carência. Ou seja, basta contribuir uma vez com a Previdência Social para manter a qualidade de segurado (que é de 12 meses após a última contribuição, podendo ser estendida até 36 meses).

BENEFÍCIO - Para solicitar o salário-família o segurado deve agendar uma visita à agência da Previdência Social pela central de telefone 135 ou através do site (www.previdencia.gov.br).

No site está disponível um requerimento do benefício e um termo de responsabilidade que deve ser preenchido corretamente pelo usuário. Além disso, é necessário apresentar a certidão de nascimento dos filhos.

A Previdência também lembra que, para os filhos de até 6 anos, deve ser apresentada anualmente a carteira de vacinação da criança. Já para os de 7 a 14 anos, de seis em seis meses o segurado precisa apresentar um comprovante de frequência escolar. Caso isso não aconteça, o benefício será suspenso.

O salário-família será mantido aos dependentes inválidos maiores de 14 anos após comprovação de invalidez junto à perícia do INSS.

Fonte: Força Sindical