quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Não é somente São Paulo que sofre com a estiagem o Rio de Janeiro também

Estiagem longa no Rio de Janeiro pode deixar população sem água.

A falta de chuva na região Sudeste reduziu o nível nos reservatórios de água e no rio Paraíba do Sul. Conforme especialistas, o problema do Rio de Janeiro é tão grave como o do Estado de São Paulo e também pode faltar água para a população fluminense. Segundo eles, os níveis estão menores que o normal para a época e a Represa do Funil, em Itatiaia, sul fluminense, opera abaixo de 20%, quando o normal seria entre 70% e 80%.

De acordo com os técnicos, medidas precisam ser tomadas em todas as cidades, principalmente no sudeste do Estado, onde há uma maior concentração de pessoas, consequentemente um consumo elevado de água. Para o presidente da Agência de Meio Ambiente do município de Resende, Wilson Moura, o risco da falta de água no Rio de Janeiro é grande, inclusive com a possibilidade de utilização das camadas mais profundas, com concentração maior de sedimentos, o que encarece o tratamento da água para consumo.

Mesmo com a previsão de chuva para os próximos dias, Moura teme que não seja suficiente. "Em consequência da estiagem, muitas de nossas nascentes secaram. Pequenos córregos e cursos d'água estão desaparecendo, mas isso é reversível. Quando voltar a chover, provavelmente a situação se normalizará. Entretanto, como o período de estiagem foi longo, os efeitos são sentidos em várias regiões. As chuvas precisariam ser prolongadas para que os níveis das represas fossem restabelecidos e tranquilizasse a população", observou.

Wilson Moura informou que a situação do Rio de Janeiro é pouco melhor que a de São Paulo, porque, segundo ele, o Rio tem algumas barragens e mais afluentes. "Estamos mais confortáveis que o pessoal de São Paulo, mas, se a chuva não vier rápido, isso não dura muito. Então, precisamos de ações para evitar um colapso no regime de captação, tratamento e distribuição", explicou.

Segundo Moura, o Rio Paraíba do Sul tem hoje aproximadamente 2 metros de profundidade, volume bem abaixo da vazão da época. Alertou para o risco da falta de água, assinalando que as pessoas precisam acreditar nessa possibilidade. "A gente está muito preocupado com a situação, embora estejamos bem melhores que nossos vizinhos de São Paulo. O Rio Paraíba do Sul tem uma importância fundamental para o estado do Rio. Ele abastece quase 80% do Grande Rio. Daí, nossa preocupação com esse período prolongado de estiagem", acrescentou Moura.

FONTE: Notícias Uol.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Procura por ensino técnico cresce no país.

A busca pelo ensino profissionalizante, mais voltado ao mercado de trabalho, teve forte aumento no país nos últimos anos.


 As matrículas nos cursos de ensino médio com esse perfil aumentaram 55% entre 2008 e 2013, embora o ritmo de expansão tenha diminuído no ano passado.

"Essa expansão possibilita ao jovem chegar ao mercado de trabalho com melhor formação e conseguir uma renda maior", diz Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), que levantou os dados de matrículas do Ministério da Educação.

A demanda por profissionais com perfil técnico aumentou na última década.

Dados do Ministério do Trabalho mostram que, de 27 grupos de profissões técnicas, 16 tiveram aumento do quadro total de empregados acima do crescimento médio do mercado formal, que foi de 65,7%, entre 2002 e 2013.

Áreas como saúde, construção civil, eletroeletrônica e mecatrônica estão entre as de maior expansão de vagas.

Segundo João Roberto Campaner, diretor da Escola Senai Roberto Simonsen, existem dois movimentos distintos do mercado de trabalho. A procura por profissionais especializados em construção civil, por exemplo, é considerada conjuntural, associada ao boom do setor no país nos últimos anos, e tende a perder fôlego.

Há tendências estruturais, mais duradouras, em áreas que estão incorporando novas tecnologias e passam a demandar profissionais preparados para operá-las.

"O nosso desafio, além de oferecer os cursos adaptados a essas mudanças, é também ajudar a atrair os jovens para as áreas com maior demanda", diz Campaner.

MAIOR INTERESSE

O interesse de jovens e adultos pela formação profissionalizante começou a aumentar há uma década na esteira do aquecimento do mercado de trabalho.

O aumento das matrículas nos últimos anos foi possibilitado pela maior oferta de vagas no ensino técnico pelo setor público e privado.

Segundo Lucchesi, o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), lançado pelo governo federal em 2011, tem contribuído para a expansão.

Há três modalidades de ensino médio profissionalizante no Brasil. Para obter o diploma nesses cursos, o aluno precisa concluir também o ensino médio convencional.

É possível cursar o ensino médio e o profissionalizante ao mesmo tempo na mesma escola em instituições que ofereçam esse tipo de formação, chamada de integrada.

Essa foi a modalidade que mais cresceu no país nos últimos anos.

Outra possibilidade é fazer um curso profissionalizante de nível médio após a conclusão do ensino médio tradicional. Esse tipo de formação subsequente –que agrupa mais da metade dos alunos e reflete a busca de quem já está no mercado de trabalho por maior especialização– também teve crescimento.

No Centro Paula Souza, autarquia ligada ao governo de São Paulo, 4,2% dos aprovados para os cursos técnicos da instituição no primeiro semestre deste ano já tinham, inclusive, ensino superior.

Na contramão, a modalidade de ensino técnico chamada concomitante, em que o aluno cursa o ensino médio em uma escola e o profissionalizante em outra, apresenta queda no número de matrículas desde 2008.

FONTE: Força Sindical




quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Benefícios com segundas intenções

Para especialistas, mimos oferecidos aos funcionários são também uma estratégia das empresas para deixá-los mais tempo no trabalho


Hoje, para muitos empregados, os únicos benefícios extras que podem esperar da empresa são um plano de saúde decente e uma máquina de café que funcione. Mas há quem desfrute de refeições ou sanduíches gratuitos de qualidade, além de academias de ginástica no próprio local de trabalho, nutricionistas, faxineiros e até um quarto para uma pequena sesta.

Aumentando a aposta no que tem sido qualificado como uma escalada armamentista dos privilégios concedidos aos empregados estão o tempo de férias ilimitado para alguns funcionários concedido por empresas como Virgin, Netflix e Ladders, enquanto neste ano o Facebook anunciou que vai reembolsar suas funcionárias em até US$ 20 mil para congelarem seus óvulos. A Apple deve seguir o exemplo em janeiro.

Mais comumente, os “benefícios adicionais” oferecidos incluem licença paternidade e maternidade paga, creche no local de trabalho, horas de trabalho flexíveis e planos de saúde 100% pagos. Muitos desses incentivos existem na área da tecnologia ou em setores onde a competição é grande para atrair trabalhadores especializados. Mas segundo alguns, mesmo nestes setores, há poucas evidências de que eles motivam os empregados e podem servir para objetivos mais perversos, como garantir que o funcionário raramente deixe o local de trabalho.

“No resto do país as pessoas observam os benefícios concedidos no Vale do Silício e pensam ‘que empresas formidáveis para se trabalhar’”, disse Gerald Ledford, pesquisador sênior do Center for Effective Organizations da Marshall School of Business (Universidade do sul da Califórnia).

Segundo ele, deve-se lembrar que “estes benefícios não estão sendo oferecidos a título de generosidade, mas porque as organizações querem que o funcionário trabalhe 24 horas sete dias por semana. Se você jamais necessita sair para levar sua roupa ao tintureiro, ir à academia, comer ou até dormir, pode trabalhar o tempo todo. São algemas de ouro”.

As companhias, do seu lado, declaram que os benefícios oferecidos têm por único objetivo tornar mais fácil e controlada a vida dos seus empregados.

A SAS, empresa de software que emprega sete mil pessoas e tem sede em Cary, Carolina do Norte, ocupou o segundo lugar na lista de 2014 da revista Fortune das melhores companhias para trabalhar nos Estados Unidos, logo depois do Google.

A SAS oferece personal trainers grátis para os funcionários em seu centro de fitness dentro da empresa, piscina coberta, salão de cabeleireiro, ambulatório médico e orientadores com quem o empregado pode discutir sua vida profissional.

Os benefícios e a cultura como um todo ajudam a “minimizar o estresse que afeta os empregados diariamente”, disse Jenn Mann, porta-voz da empresa. “Queremos que nossos funcionários estejam presentes no primeiro dia de aula do filho ou possam levar um parente idoso ao médico.”

Funciona?

Mas será que tais benefícios oferecem aquilo que se espera, ou seja, atrair, reter e motivar os empregados? Para Ledford, não há muita pesquisa neste campo, mas embora os benefícios adicionais possam atrair, e até ajudam a reter o empregado na empresa, não parece que motivam as pessoas.

Na verdade, a pequena pesquisa feita mostra que os trabalhadores altamente competitivos estão mais interessados em prêmios individuais de desempenho do que em “bondades” oferecidas para todos. “As empresas podem ser muito mais inteligentes na maneira como despendem os dólares usados nos benefícios”, conclui Ledford.

FONTE: Força Sindical

terça-feira, 21 de outubro de 2014

A CIPA e o Sindicato.

A CIPA faz parte do sindicado??


Não. A Cipa ( comissão Interna de Prevenção de Acidentes), composta pelos representantes dos empregados e dos traalhadores - estes eleitos diretamente pelos empregados e com direito a estabilidade provisória - tem sua função e finalidade dirigidas para a prevenção de risco e da promoção da salubridade do ambiente de trabalho, sempre na perspectiva de conciliar o trabalho com a prevenção da vida e promoção da saúde do trabalhador. 

Ela tem como seus principais ojetivos: identificar condições de trabalho, equipamentos e ambientes condizentes com os riscos e com o estado de acidente, sob a expectativa de eliminá-los mediante exigência da formação continuada em saúde e ambiente de trabalho, soretudo de proteções coletivas, fiscalização, denúncia, interdição de produção ou serviço que coloquem em risco a vida do trabalhador, dentre outros.

A regra é que a Cipa seja uma grande aliada do sindicato na luta por um ambiente de traalho salubre, ainda que não esteja vinculada formalmente á entidade sindical. Os sindicatos têm a obrigação de fiscalizar seu processo eleitoral e sua atuação para que não sirvam aos interesses do empregador e deixem de cumprir sua função, que é garantir um amiente de traalho seguro.

FONTE: "Livro - Para que serve e que faz o movimento sindical" pg. 56

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Pessoa física tem até dezembro para destinar até 8% do IR a projetos sociais

Quem faz a declaração completa pode doar parte do Imposto de Renda devido para fundos e programas sociais, culturais, esportivos e de saúde


A milhares de quilômetros de São Paulo, 6% do Imposto de Renda (IR) de Juliana Ramalho, que trabalha no Santander, ajudam um projeto de acolhimento familiar para crianças em Porto Alegre. Ano a ano, ela se envolve com o Amigo de Valor, ação do banco para estimular funcionários e clientes a destinar parte do IR a projetos de bem-estar da criança e do adolescente aprovados por conselhos municipais.

Como voluntária, Juliana fez duas visitas a projetos e pôde conhecer crianças beneficiadas, suas mães e os agentes do poder público envolvidos. "Esse prédio aqui não é a realidade do Brasil", diz ela, que trabalha na sede do Santander, na zona sul de São Paulo. Em uma das visitas, Juliana conheceu uma criança de 10 anos que havia deixado as drogas após o apoio de um projeto.

De doação em doação, os projetos se encaminham pelo Brasil. A legislação permite desde 1990, via Estatuto da Criança e do Adolescente, que a pessoa física que faz a declaração completa do IR destine até 6% do imposto devido aos fundos municipais, estaduais ou nacional de apoio à criança e adolescente. E desde 2003, com o Estatuto do Idoso, o mesmo passou a valer para ações ligadas à terceira idade. Também é possível apoiar projetos de cultura, audiovisual e esporte aprovados pelas respectivas leis de incentivo dos ministérios.

Adicionalmente ao 6%, é possível destinar 1% ao Programa Nacional de Apoio à Atenção e Saúde de Pessoa com Deficiência (Pronas) e 1% ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon). Assim, somando todas as combinações possíveis, a pessoa física consegue destinar até 8% do IR.

Cidadania. A palavra "destinação" do imposto, em vez de "doação", não é mero detalhe. Ninguém deixa de pagar imposto nem paga um valor menor. "É sim uma forma de estimular a cidadania e o controle social", diz Gioia Tosi, da equipe de educação fiscal da Receita Federal em São Paulo.

Por exemplo: um contribuinte tem R$ 800 em imposto a pagar e doou R$ 200 a um fundo. Ele terá de pagar somente R$ 600 à Receita. Mas, na soma, gastará R$ 800 de qualquer maneira. Assim, ao invés de ir para o bolo de arrecadação do governo, o porcentual do Imposto de Renda é aplicado em projetos que podem ser acompanhados e fiscalizados pelo contribuinte.

Quem quer fazer a destinação integral de até 8% tem até o dia 31 de dezembro para se organizar. Mas desde 2012, uma mudança na lei passou a vigorar para quem esqueceu ou deixou para a última hora. É possível destinar 3% do IR durante a Declaração de Ajuste Anual. Basta acessar a ficha "doações diretamente ao Estatuto da Criança e do Adolescente" dentro do programa da Receita. Neste caso, a brecha na legislação permite que o valor seja encaminhado somente aos fundos de apoio à criança e ao adolescente. O cálculo é feito automaticamente pelo sistema.

Adesão. O potencial é enorme. Hoje, somente 4% dos contribuintes que fazem a declaração completa do IR destinam parte do imposto devido. Na cidade de São Paulo, por exemplo, a destinação foi de R$ 21,6 milhões em 2013, correspondente a 3% do possível. Pelo Brasil, a arrecadação dos fundos costuma ser sazonal, o que prejudica a continuidade de alguns projetos. "Quando temos campanhas de incentivo a destinação cresce", afirma a presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Miriam dos Santos.

Não há risco de malha fina. Na declaração, o contribuinte precisa preencher em "doações efetuadas" os dados da entidade beneficiada. "Os fundos comunicam à Receita o dinheiro recebido, é tudo controlado", diz Antônio Teixeira, especialista em IR da IOB.

Em São Paulo, os projetos aprovados pelo Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (Fumcad) atenderam 170 mil crianças e adolescentes desde janeiro do ano passado. "São projetos que chegam até as crianças que estão em situação mais vulnerabilidade", diz a secretaria-adjunta da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Larissa Beltramim. O edital deste ano trouxe como novidade um eixo de apoio à construção de creches. Considerando todas as áreas, 255 projetos estão aptos a receber dinheiro.

Fonte: Força Sindical

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Outubro Rosa

O Outubro Rosa

O movimento conhecido como Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente com o objetivo de promover a conscientização sobre a doença e compartilhar informações sobre o câncer de mama.

Desde 2010, o INCA participa deste movimento, promovendo espaços de discussão sobre o controle do câncer de mama e divulgando e disponibilizando seus materiais informativos, trazendo qualidade para o debate, tanto para os profissionais de saúde quanto para a sociedade.

Outubro Rosa 2014
Em 2014, a campanha do INCA no Outubro Rosa têm como objetivos:
• Divulgar informações sobre câncer de mama;
• Abordar mitos e  verdades sobre prevenção e detecção precoce da doença;
• Informar sobre benefícios e riscos da mamografia de rastreamento, possibilitando que a mulher tenha mais segurança para decidir sobre a  realização do exame.



FONTE: Força sindical (charge)
               INCA  http://www1.inca.gov.br

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Unindo forças, Adquirindo Conhecimento!

Recebemos nesse mês de outubro a visita dos companheiros da Força Sindical do Rio de Janeiro, com o intuito de unir forças, adquirir conhecimento e aprimorar o trabalho que desempenhamos para o trabalhador da classe. Uma conversa proveitosa que dará frutos.

Dirigentes da Força Sindical RJ visitaram no início de outubro o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Teresópolis e Região, dentro da rotina de visita às bases para troca de informações sobre a realidade local e as principais lutas do movimento sindical.

O vice-presidente da Força RJ Isaac Wallace de Oliveira e o secretário geral David Antônio Pereira de Souza foram recebidos pelo presidente Paulo Lopes e pelo vice-presidente Fernando Carvalho.
Com sede em Teresópolis, o Sindicato mantém também subsede em Magé e a a data base é 1º de julho. “Visitamos os companheiros para levar nosso apoio no que for necessário para a dinamização das lutas e diversas atividades da entidade.

A central existe para dar suporte e unir forças com os sindicatos filiados, em prol dos trabalhadores”, afirmou o secretário geral David de Souza, que aproveitou a oportunidade para levar em mãos o convite para que a entidade envie representantes ao próximo curso de formação sindical, em Magé, de 4 a 7 de novembro.











FONTE: Força Sindical

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Que o Dia das Crianças traga essa consciência!

Crianças precisam ser Crianças!!!!!!!!!!


Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

Capítulo IIDo Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade

Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.

Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;II - opinião e expressão;III - crença e culto religioso;IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;VI - participar da vida política, na forma da lei;VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.

Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.




FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Fontes de direito do trabalho no Brasil!!

Você sabe quantas e quais são as fontes de direito do trabalho no Brasil?????


São basicamente três:

1) a lei em sentido amplo (Constituição, leis complementares, leis ordinárias, tratados internacionais, como as convenções da OIT "Organização Internacional do Trabalho");

2) as negociações coletivas (acordos, convenções ou contratos coletivos de trabalho);

3) as sentenças normativas (poder normativo da Justiça do Trabalho), que fixam normas e condições de trabalho, inclusive aumento salarial, se o ajuizamento do dis[idio coletivo se der de comum acordo entre empresa ou sindicato patronal e o sindicato de trabalhadores.

Poucos países no mundo contam com tantas fontes de direito nas relações de trabalho como os trabalhadores brasileiros, e todas elas instituídas  por pressão do movimento sindical.

Entretando, medidas provisórias, portarias e jurisprudência de orgãos adminisrativos e judiciais têm dificultado a atução e a negociação das entidades sindicais ao arrepio da lei.

FONTE: Livro "Para que serve e o que faz o movimento sindical" pg 35.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Tire suas dúvidas! Veja as vantagens de estar unido ao Sindicato!

A união dos trabalhadores em torno de um sindicato é uma boa idéia?


Sim! Sem dúvida. O movimento sindical, como a instituição responsavél pela defesa dos direitos e interesses individuais e coletivos da classe trabalhadora, foi uma das invenções mais criativas da humanidade. 

Ele organiza, forma, mobiliza e traz poderes e equilíbrio aos trabalhadores nos embates com o empregador, o governo e certas mentalidades conservadoras na sociedade. 

Seu principal valor está em reconhecer a existência do conflito e permitir a sua solução de forma negociada, com regras que asseguram igualdade de condições entre empregadores e trabalhadores.

Organizado em sindicato, o trabalhador será representado por uma entidade e não terá que se expor isolada ou individualmente no enfrentamento com o patrão. 

A luta passa a ser coletiva, protegendo o trabalhador de eventual perseguição, garantindo força para a conquista, vocalizando desejos, ampliando a voz de cada um, criando respeito, valores e direitos.

FONTE; Lirvro "Para que serve e o que faz o movimento sindical", pag.10 

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Poderia citar alguns direitos assegurados em lei, a partir da luta sindical?

Os trabalhadores brasileiros, além dos direitos assegurados na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ainda podem acrescentar outros pela via da negociação coletiva. Entre os principais direitos garantifos na CLT, podemos citar:

  • Repouso semanal remunerado;
  • 13º salário, com pagamento em duas parcelas, sendo uma paga até 30 de novembro e a segunda, até 20 de dezembro;
  • Férias de 30 dias com acréscimo de 1/3 do salário;
  • Licença-maternidade de 120 dias, com garantia de emprego até o quinto mês depois do parto;
  • FGTS: depósito de 8% do salário em conta bancária a favor do empregado;
  • Horas-extras pagas com acréscimo de 50% do valor da hora normal;
  • Garantia de emprego por 12 meses em casos de acidente;
  • Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo o mínimo de 30 e o máximo de 90 dias, em caso de demissão;
  • Seguro-desemprego.

FONTE: Livro" Para que serve e o que faz o movimento sindical"; pg. 28

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Qualidade de vida de idosos brasileiros está abaixo da média global, mostra relatório.

Pesquisa divulgada no Dia Internacional do Idoso coloca o Brasil em 58º lugar numa lista de 96 nações avaliadas
Movimentação no terminal de ônibus da Central do Brasil. Idosos criticam acesso a transporte público, um dos piores índices do relatório do Global AgeWatch Index, que reúne dados de 96 países, como o Brasil

Inseguros, empobrecidos, com dificuldade de locomoção, acesso precário à saúde, à educação e a outros serviços. A má qualidade de vida dos idosos brasileiros é uma realidade que pode ser notada diariamente, tanto nas grandes cidades quanto na zona rural. Mas uma pesquisa global a ser divulgada hoje, Dia Internacional do Idoso, traduz esse quadro em números e coloca o Brasil em 58º lugar numa lista de 96 nações avaliadas, atrás mesmo de países reconhecidamente mais pobres, como Bolívia, Equador e El Salvador.

Quem tem mais de 60 anos atualmente está numa faixa que engloba 11,5% da população brasileira. Em 2050, serão 29%. Apesar disso, as políticas públicas não têm sido suficientes para atender a essas pessoas. Segundo o relatório Global AgeWatch Index, que levou em conta a opinião de mil idosos entrevistados no país — e outros milhares nos demais 95 países avaliados —, as piores notas do país são relativas a segurança e transporte público.

NORUEGA ESTÁ NO TOPO

Nas primeiras posições figuram Noruega, Suécia, Suíça, Canadá e Alemanha. Enquanto isto, o último do ranking é o Afeganistão, seguido por Moçambique, Cisjordânia e Gaza, Malauí e Tanzânia. Atualmente, mais de 60% das pessoas acima de 60 anos vivem em países de baixa e média rendas; e em 2050, serão 80%.

“O índice ressalta esse descompasso entre os avanços em termos de longevidade e um atraso nas políticas públicas que empoderam as pessoas mais velhas”, comentou Asghar Zaidi, do Centro de Pesquisa de Envelhecimento da Universidade de Southampton (Reino Unido), que coordenou o estudo em parceria com a ONG

O documento é o único que mede o bem-estar dos idosos no mundo e surgiu exatamente como uma forma de avaliar e pressionar os países na implementação de ações. Trata-se da compilação de dados produzidos pelo Banco Mundial e pelas agências especializadas da ONU, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Outra parte do trabalho leva em conta a percepção dos próprios idosos sobre seu dia a dia. Ele mede itens como renda, saúde, seguridade social, emprego, educação, segurança e transporte.

— O idoso tem se sentido inseguro. Os piores índices do relatório têm a ver com a violência urbana e a falta de acessibilidade e transporte. Ele está mais recluso, com medo de sair de casa — comentou a gerontóloga Laura Machado, membro do conselho da HelpAge International.
Essa insegurança faz parte da rotina da pastora evangélica Antonia Dietz, de 67 anos, que costuma trafegar de São Cristóvão a Copacabana.

— O transporte é horrível. Já tomei dois tombos porque os motoristas não esperam a gente descer. Eu fico uma hora esperando, muitas vezes eles passam por fora e não param no ponto — reclama Antonia, que acrescenta. — E assalto, então, acontece toda hora. Eu chego em casa todos os dias à meia-noite ou à uma da manhã, porque visito hospitais. Minha filha fica superpreocupada. Fui assaltada uma vez, levaram todo o meu dinheiro.

Laura Machado lembra que o Brasil aprovou a Política Nacional do Idoso em 1994 e o Estatuto do Idoso em 2003. Embora sejam eficientes na teoria, ela critica que, na prática, a causa foi deixada de lado nos últimos anos.
— Depois do Estatuto do Idoso, está muito claro que nada foi feito. Ambos os documentos ficaram esquecidos — cobrou.

Este é o segundo ano em que o relatório é divulgado. Em 2013, o Brasil ficou na 31ª posição. A diferença ocorreu, entre outros fatores, segundo a porta-voz da ONG, por ajustes na metodologia. Desta vez, levou-se mais em conta a percepção dos idosos, o que foi avaliado por entrevistas pessoais com cerca de mil brasileiros. No último ano, uma onda de protestos levantou debates e trouxe à tona uma insatisfação generalizada na sociedade com os serviços. Laura enfatiza que o Brasil teve a maior queda de todos os demais países no ranking. E que outros governos vêm fazendo o seu dever de casa, por exemplo os da América Latina:

— Alguns países não tinham uma cobertura universal de seguridade social, como o México e o Panamá, que avançaram nesse quesito nos últimos anos, enquanto no Brasil isso já estava mais consolidado.

A seguridade social atinge 86% dos idosos brasileiros, a melhor nota do país no relatório. Já a satisfação com a segurança caiu de 51% para 28%. E, com o transporte público, 45%.
Nos outros 55% descontentes com o serviço de mobilidade urbana estão o motorista Hélio de Almeida, de 66 anos, e a aposentada Célia Maria Costa, de 78. Desrespeito de motoristas e dos próprios passageiros é o ponto mais ressaltado pelos dois idosos.

— Eles acham que os idosos estão trapaceando. A gente faz sinal, eles não param — Hélio reclama.
Para o presidente do Centro de Longevidade Internacional e um dos embaixadores da HelpAge no país, Alexandre Kalache, a situação dos idosos, embora ainda precária, já avançou bastante em comparação com os vizinhos latinos, por exemplo no acesso à saúde e à seguridade social. Por outro lado, ele concorda que há uma desigualdade grande de países mais pobres e emergentes quando comparados aos de mais alta renda.

— Os países desenvolvidos enriqueceram antes de envelhecer. Nós estamos envelhecendo muito mais rapidamente do que eles no passado, mas ainda com bolsões de pobreza, até de miséria — afirma Kalache, que exemplifica: — Os recursos públicos são disputados por uma infinidade de demandas, desde a saúde e educação à infraestrutura e à geração de emprego digno, que já haviam sido em grande parte atendidas quando os países da Europa Ocidental, por exemplo, envelheceram.

ONU DÁ MAIS ATENÇÃO A ESSA POPULAÇÃO

Ainda assim, Kalache tem uma visão positiva sobre a nova geração de idosos no país, que, segundo ele, será bem diferente da atual: “mais bem informada, com melhores níveis de saúde, mais articulados e exigentes”, projeta.

Na prática, algumas mudanças já vêm sendo forçadas no âmbito global. Ativistas e representantes de países buscam incluir na convenção da ONU os direitos dos idosos, que ficaram de fora das Metas do Milênio, cujo prazo de aplicação termina ano que vem. Um novo documento, a Agenda Pós 2015, será ratificado em novembro pelo secretário geral da ONU, Ban Ki-moon. Desta vez, as pessoas mais velhas já fazem parte do texto, por exemplo quando se fala da necessidade de acesso a transporte, proteção social, infraestrutura e nutrição.

— As palavras “idade” ou “idoso” não apareciam nem na Declaração Universal dos Direitos Humanos. E, há poucos meses, não estava também no Pós-2015. Isso é um grande avanço — comemorou Laura Machado.

FONTE: Força Sindical