Cadastrados há 5 anos e que ganharam, pelo menos, dois salários mínimos em 2012 têm direito a R$ 724.
Cerca de 1,8 bilhão de pessoas ainda não sacaram o benefício do abono salarial PIS/Pasep, no valor de um salário mínimo. (R$ 724), até o dia 30 de abril.
O dinheiro, que começou a ser distribuído em julho do ano passado, já foi pago a 20,7 milhões de trabalhadores, 91% do total de cadastrados no programa, somando R$ 13,7 bilhões de recursos federais.
O prazo para não perder o dinheiro deste ano é 30 de junho.
Segundo o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), São Paulo lidera a lista dos estados que já retiraram o benefício (5.548.084), seguido por Minas Gerais (2.699.455) e Rio de Janeiro (2.071.956). Os três totalizam 10,8 milhões de trabalhadores beneficiados.
Para receber o valor do PIS/Pasesp, o funcionário, privado ou público, precisa estar cadastrado no programa há pelo menos cinco anos e ter sido registrado com carteira ou ter sido nomeado em cargo público por, pelo menos, 30 dias no ano-base (2012), ter recebido, em média, até dois salários mínimos e ter tido seus dados informados pelo empregador na Rais (Relação Anual de Informações Sociais).
O pagamento do PIS é feito nas agências da Caixa Econômica Federal. Já no caso do Pasep, o dinheiro deve ser retirado no Banco do Brasil (veja ao lado).
Desconhecimento/ Para o diretor do Departamento de Emprego do MTE, Rodolfo Torelly, a falta de conhecimento é o principal fator para que todos os anos milhares de trabalhadores percam o abono salarial. “Como não é necessário fazer o pedido (do abono), não se gera uma expectativa, como é o caso do seguro-desemprego, por exemplo. Apesar de já ser um benefício tradicional, muita gente ainda desconhece o programa”, afirmou.
O MTE já enviou 1,3 milhão de notificações desde quinta-feira passada, de forma individual e, também, às empresas.
Caso o trabalhador não solicite o abono até dia 30 de junho, o dinheiro vai para o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), que é destinado ao custeio dos programas abono salarial e do seguro-desemprego, além do financiamento de programas de Desenvolvimento Econômico do governo federal.
FONTE: FORÇA SINDICAL
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